domingo, 25 de outubro de 2009

Dia de angustia, tristeza e dor

Vou relatar a minha decepção com a polícia de São Paulo e também a justiça.
O meu irmão Marivaldo, morava no Campo Limpo bairro periférico de São Paulo.
No dia 3 de Março de 2007, por volta das 8:30 da manha, ele saiu de casa em seu veiculo, segundo relata o boletim de ocorrência, a policia recebeu um telefonema por volta das 10:30 que havia um veiculo abandonado em via pública, próximo ao matagal da Vila Marcelo em Paralheiros, Zona Sul. A policia comunicou a família por volta das 21:30 horas. A polícia juntamente com o meu sobrinho e o meu primo foram até o local onde o veiculo se encontrava. A polícia sem fazer qualquer pericia no carro devolveu ao meu sobrinho que na época dos fatos era menor de idade.
Foram até delegacia mais próxima e o meu sobrinho deu depoimento que o pai estava depressivo e sem vontade de viver. E assim foi feito o boletim de desaparecimento.
No dia 4 de Março de 2007, a família sem o apoio da policia foi até o matagal onde encontrou o corpo carbonizado da cintura para baixo. O Marivaldo usava bermuda jeans com cinto, usava chinelos de couros, estava sem óculos (detalhe ele usava óculos) tinha um relógio digital no pulso.
No local onde foi encontrado o corpo havia luvas cirúrgicas, maços de cigarros amassados um isqueiro de cor azul, a chave do carro pendurado em uma arvore e os documentos do carro à aproximadamente 10 metros de distância do corpo.
Marivaldo era um cidadão alegre, gostava de viver e tinha medo da violência. Ele estava vivendo o seu momento de felicidade, tinha planos para o futuro. Estava esperando o seu filho complementar a maioridade para ir embora de São Paulo pois já estava aposentado.Mas o seu sonho foi interrompido pela violência, infelizmente a policia arquivou inquérito entendendo que houve um suicídio, mas até hoje a policia não periciou os objetos encontrados no local do crime.